Entre ir à fava e favas contadas, quem é que paga as favas? - é o título do artigo da autoria da Doutora Alexandra Nobre, publicado na crónica mensal do Correio do Minho no âmbito da rubrica "Escreve Quem sabe" - Educação", do Correio do Minho.
Quem nunca usou expressões idiomáticas ou ditados populares, às vezes “por dá cá aquela palha” sem reflectir sobre o seu significado e origem, “que atire a primeira pedra”. Eu uso e sempre que oiço uma nova procuro saber de onde veio, embora às vezes seja “um bico de obra” e acabe por ficar “a ver navios”. Sabem que mais? Frequentemente a sua origem é simples, muito pontual e quase aleatória, o que me faz aumentar o fascínio por as entremear no discurso. Como é possível que saídas de uma boca na “hora H”, estas expressões tenham ganhado mundo, passando invioláveis de geração em geração? À boleia destas congeminações vamos falar de favas? Vá lá, não me mandem a ela (à fava, claro!).